Leitura de Imagem

Autora:Adriana Vieira

LEITURA DE IMAGEM

 

 

1.1INTRODUÇÃO

 

As imagens estão muito presentes em nosso dia-a-dia e são poderosas formas de comunicação informação. Decifrá-las, interpretá-las ou lê-las são necessidades fundamentais para qualquer tipo de atividade contemporânea. Desta forma, trazer estas questões para dentro da sala de aula torna-se muito importante e, por isto mesmo, uma responsabilidade a mais para todos os envolvidos com o ensino.

O mundo vive a civilização da imagem como um dos fenômenos culturais mais importantes e apaixonantes do homem civilizado. Atualmente estamos vivendo intensamente a era visual, na qual cada vez mais percebemos o mundo por meio de imagens. No entanto, essa realidade não é nova, porque desde os primórdios da pré-história o homem procura formas de se comunicar e a escrita não foi a única e nem a primeira forma que eles desenvolveram para esse fim. Prova deste fato são as pinturas rupestres encontradas nas cavernas da Serra da Capivara, no Brasil. Mesmo naquela época já lançavam mão do uso das imagens para registrar suas ideais e os acontecimentos marcantes da comunidade.

A leitura é bem mais que decodificar palavras, é também conhecer os códigos que fazem parte do cotidiano, que estão presentes nos gestos, nas roupas, nos alimentos, nos sons, nas imagens. O domínio desses diferentes códigos permite que o individuo interprete a sua realidade, principalmente as informações visuais que são tão constantes nos livros, revistas, outdoors,internet,cinema,televisão,entre tantas outras.

 De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs-1996), “ver arte” é um dos eixos da aprendizagem significativa no ensino da Arte. É preciso incluir a leitura de obras de arte e boas propostas de apreciação estética em sala de aula. (apud ARSLAN; IAVELBERG, 1996, p. 15). As imagens são carregadas de significados, assim vemos o quanto é importante educar o olhar, aprender a “ver arte”, para que seja possível extrair a essência, dialogar com a imagem, entender a mensagem, o conteúdo, para não sermos dominados por elas. Desenvolver essa pesquisa foi muito importante, para enriquecer os conhecimentos obtidos no decorrer do curso de Artes Visuais, sobre a importância de inserir a leitura de imagem nas práticas educativas em sala de aula. Como futuros arte-educadores, devemos levar esses conhecimentos aos aprendizes, que necessitam desenvolver a percepção e a sensibilidade estética. Assim, a realização deste trabalho contribui para a reflexão de arte-educadores e futuros arte-educadores que se preocupam em oferecer aos educandos um ensino voltado para a realidade social e cultural em que estamos vivendo. Ensinar crianças, jovens e adultos a compreender a cultura e os símbolos da arte é a missão de todo arte-educador que deseja promover a cidadania e integração social por meio do ensino da Arte.

1.2CONCEITOS DE LEITURA

Quando falamos em leitura, a primeira coisa que nos vem em mente é o ato de decodificação da linguagem escrita. Onde associamos a esta questão alguém lendo um jornal, uma revista, um livro, uma carta. Restringindo esse conceito de leitura apenas a decifração da escrita. Ou seja, costumamos usar a palavra leitura significando leitura de texto.

 
A leitura tem o poder de oferecer possibilidades de vínculos das próprias ideias julgamentos, recordações e ainda um entendimento autônomo do texto, uma vez que a televisão oferece algo já pronto, definido, estabelecido, treinando as crianças para se identificarem com o que assistem. 


Ler nos permite abri-se para novos horizontes, experienciar alternativas de existência, nos permitindo uma maior possibilidade de participação social e de melhoria de sua condição de ser humano e uma visão de mundo maior. Como visto o saber ler é imprescindível na vida do cidadão e da sociedade como um todo. Mas não existe um único objeto de leitura, podemos também usar a palavra leitura em um sentido menos comum, significando leitura visual. Essa é outra maneira de ler o mundo, não decifrando letras, mas decifrando imagens. Imagens que preenchem nossos olhos do momento em que acordamos até à hora de dormir. 


A ampliação desta noção de leitura pressupõe transformar esta visão a qual estamos presos, que o conceito de leitura está ligado apenas à produção de leitura, a trabalhos letrados, (...) aprender a ler significa também aprender a ler o mundo, dar sentido a ele e a nós próprios, o que, mal ou bem, fazemos mesmo sem ser ensinados (MARTINS, 1982, p. 34). A partir dessas palavras é possível começarmos a ampliar a visão tradicionalista para uma mais ampla sobre a noção de leitura. Isso  quer dizer que não lemos somente as palavras.

Freire propõe uma concepção de leitura que se distancia dos tradicionais entendimentos do termo como sonorização do texto escrito, defendendo que a leitura começa na compreensão do contexto em que se vive: a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. (FREIRE apud MARTINS, 1982, p.10). Segundo Martins (1982), existem inúmeras concepções vigentes de leitura e estas podem restringir-se a duas características:

1) Como uma decodificação mecânica de signos linguísticos, por meio de aprendizado estabelecido a partir do condicionamento estímulo-resposta (perspectiva behavorista-skinneriana); 
2) Como um processo de compreensão abrangente, cuja dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, bem como culturais, econômicos e políticos (perspectiva cognitivo-sociológica)”. (MARTINS 198 p. 31).

Na primeira caracterização a concepção de leitura é vista como uma atividade mecânica, sendo o leitor condicionado a aprender o código escrito e a reproduzir mecanicamente palavras e frases. Visando fazer do leitor um individuo passivo. Se tornando um mero ato de depositar, onde os educandos os depositários e o educador o depositante, ou seja, a chamada educação bancária que tanto Freire (1996) condena. 


Na segunda concepção de leitura, o leitor assume uma postura ativa, dialogando e reconstruindo sua própria leitura, deixando de ser um individuo passivo, ampliando desta forma seu olhar sobre o mundo. Como Freire (1996) afirma: 
O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História.

Martins (1982) afirma que existem três níveis básicos de leitura: sensorial, emocional e racional. Onde estes níveis, estão ligados, inter-relacionados, mesmo que um ou outro privilegiado se destaque de acordo com as experiências do leitor.
Leitura sensorial: pode ser considerada uma leitura inicial, quando o interesse do leitor se despertará com cores, letras, ilustrações trazidas no livro, ou também na entonação de voz (sons), quando contada uma história e até mesmo quando cantada uma música por alguém. "(...) Essa leitura sensorial começa, pois, muito cedo e nos acompanha por toda a vida." (Martins, 1982, p. 40). Essa forma de leitura lúdica cria a fantasia, as ilusões juntamente com o mágico, o fantástico que fazem parte da imaginação das crianças. É através desta sensibilidade que o leitor começará a descobrir, de maneira inconsciente, sua preferência de leitura. Desse modo, a leitura sensorial leva à manifestação do que agrada ou desagradam ao leitor, seus gostos, ainda que sejam inconscientes e sem muita necessidade de racionalizações, justificativas.
Leitura emocional: o leitor neste nível, quando em contato com o objeto lido, é dominado pelos seus sentimentos.

 Ele poderá ser transportado para outros tempos, lugares, conforme seu desejo, com isso, a imaginação tomará conta desse indivíduo até o final da leitura. Isso pode ter um lado positivo e outro negativo. Quando a emoção ressalta a necessidade do ser humano de fugir da realidade em que vive e buscar experiências novas, fantasias, fazendo-o participar da leitura, o leitor vivenciará este momento de modo prazeroso. Ele certamente se sentirá melhor, mas, se a leitura for pesada, demasiadamente angustiante, dependendo do seu estado de espírito, pode até levá-lo à depressão. Neste nível a emoção é mais forte que a razão. 

 

Segundo Martins "(...) na leitura emocional não importa perguntarmos sobre o seuaspecto, sobre o que certo texto trata em que ele consiste, mas sim o que ele faz o que provoca em nós". (Martins, 1982, p. 52).

 
Leitura racional: o leitor estabelece um diálogo entre o texto, sua história, o leitor e o contexto em que a leitura se realiza. Quando se chega neste nível, o que fala mais alto é o intelecto. Não devem ser confundidos com a leitura proposta por alguns intelectuais que acham que só se devem apreciar os grandes clássicos da literatura, preservando assim as culturas eruditas, que para muitos são desconhecidas. 
Esta leitura, juntamente com a sensorial e a emocional, fará com que o leitor tenha uma visão ampla de conhecimentos, a fim de conseguir captar a essência trazida no texto, bem como o que está nas entrelinhas, tornando-o capaz de questionar e argumentar sobre o que foi lido.

 Assim, em conformidade com esta autora, que diz: "(...) E ela (a leitura) não é importante por ser racional, mas por aquilo que o seu processo permite, alargando os horizontes de expectativa do leitor e ampliando as possibilidades de leitura do texto e da própria realidade social". (Martins, 1982, p. 66).


Relacionando essa teorização à escola, o que se nota em relação a esta instituição é que sua verdadeira função hoje seria a de possibilitar aos alunos a continuidade da leitura de mundo que eles já possuem. A criança entra na escola, trazendo consigo um universo individual, o qual deveria ser motivado, estimulado, enfim, aproveitado pelo professor para, a partir daí, introduzir a leitura da palavra escrita. Assim, o professor conseguiria despertar o interesse do aluno pela leitura. Ao contrário disso, a instituição parece privilegiar um tipo de leitura mecânica, onde se desconsidera a historia do individuo enquanto um sujeito leitor.


Assim como Martins (1982), acredito ser de suma importância desenvolver a cultura de leitura, para formarmos educandos formadores de opiniões no ambiente em que vivemos. E juntamente com a leitura escrita, vislumbramos a cultura visual, a aprendizagem do educar o olhar, pois podemos ganhar com estas também novas formas de interpretar o que nos acontece no dia a dia e não percebemos nos possibilitando maturidade e possibilidades de novas reflexões.
Desta forma nós arte/educadores poderemos nortear os trabalhos pedagógicos com os alunos de forma coerente e satisfatória garantindo assim um, trabalho produtivo e prazeroso. 

Nossos olhos estão a todo o momento recebendo informações por meio de imagens. Podemos afirmar que nossa cultura visual é vasta e rica, mas muitas vezes estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes não entendemos. 
Segundo afirma Dondis (1997), praticamente desde nossa primeira experiência no mundo, passamos a organizar nossas necessidades e nossos prazeres, nossas preferências e nossos temores, com base naquilo que vemos. 
A grande quantidade de imagens que vemos no dia-a-dia, expostas de forma caótica e muitas vezes fora de contexto, está voltada quase sempre para gerar consumo. São apelativas e desencadeiam tantos estímulos que muitas vezes nos tornamos alienados diante delas. 

Portanto Ler nas aulas de Artes Visuais consiste na observação e crítica de obras de arte, de objetos culturais ou de trabalhos realizados em classe, na leitura de imagens de diferentes gêneros como pinturas, fotografias, desenhos, charges, etc., na apreciação de atividades coletivas, como improvisações teatrais, coreografias, interpretação de canções e outras.

 Mas isso não representa que somente teremos que ler imagens ler em Artes é também ler textos verbais como biografias, resenhas, catálogos de exposição, críticas de produções cinematográficas e teatrais, textos sobre a história da arte, reportagens e outras fontes de informação. 


Ao olhar uma obra de arte, assistir a um filme, observar uma pintura ou escultura, uma série de pensamentos podem ser criados pela mente, que a cada vez em que a atividade é repetida, podem ser diferentes. O ato de produzir pensamentos novos, a cada vez que ocorre uma observação, pode ser chamado de leitura de imagens. (...) as imagens são mediadoras de valores culturais e contém metáforas nascidas da necessidade social de construir significados. Reconhecer essas metáforas e seu valor em diferentes culturas, assim como estabelecer as possibilidades de produzir outras, é uma das finalidades da educação para a compreensão da cultura visual (HERNÁNDEZ, 2000,p.1).  

A educação para a compreensão remete ao olhar o presente sem esquecer que o passado interfere nesse olhar. Com, isso é nece4ssário estar sensível e consciente que não se pode deixar de conhecer o potencial da comunicação visual das imagens no contexto educacional, social, politico, religioso e familiar. É notório identificar/perceber que a imagem é capaz de atingir todas as camadas sociais pelo alcance do olhar. De certa forma, a visão vem antes da palavra.

 

2        OBJETIVOS

 

* Compreender os diferentes meios de uma leitura de imagem;

*Perceber as possibilidades de aprendizagem em relação à leitura de imagens;

*Averiguar a importância da leitura de imagens no contexto escola.

 

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Para realizar este trabalho, foi necessário pesquisar sobre alguns autores, métodos e algumas teorias, para fundamentar a proposta, pois, são muitas as possibilidades e características da leitura, e o principal objetivo do processo é a aproximar a imagem do leitor.

A metodologia utilizada para se fazer à leitura de uma imagem é variável dependendo principalmente do interesse de cada pessoa, podendo ser leitura formal, iconográfica, iconológica, gestáltica, semiótica, estética, entre outras.

Segundo Trevisan (1984) na leitura formal analisa-se a imagem em si. Seus elementos como: cor, linha, textura, volume, plano, espaço, luz, sombra, movimento, tema. Na medida em que tais elementos se unem produzem uma forma, portanto a noção de composição é essencial neste tipo de leitura. A leitura formal oscila entre a análise e a síntese. É também uma leitura estrutural ou sintática.

A iconografia pode ser traduzida literalmente como “escrita da imagem” do grego “Eikon” (imagem) e “Grafia” (escrita). Para Panofsky (1939) é o conjunto de imagens relativas a determinado assunto, sendo considerada a arte de representar por imagens. A iconografia é um método de leitura de imagem cujo objeto de estudo é o tema ou assunto da imagem. E a leitura iconologia é o estudo do significado do objeto. É a interpretação de um tema, através do estudo abrangente do contexto cultural e histórico da imagem.

Segundo Pillar (1992) a gestalt procura identificar os elementos básicos da linguagem visual, como: linhas, formas luz e sombra, cores, texturas, dimensões, proporções e estes nas suas relações de composição dentro do plano, com o movimento, equilíbrio e ritmo. Já um método menos formal, seria a leitura estética, segundo Trevisan (1984),pois esta considera a expressividade da obra, do seu autor e de uma época. Através da descrição e apresentação dos elementos formais, destaca-se a forma como se relacionam, de modo cognitivo e sensível. Considera-se assim, a imagem de maneira mais abrangente, pois não é possível estabelecer uma leitura deixando-se de lado o aspecto estético. A leitura estética concentra o que está no objeto e no sujeito, na imagem e no leitor.

No livro A Imagem no Ensino da Arte (2007), Ana Mae nos informa: “Temos que alfabetizar para a leitura da imagem. Através da leitura das obras de artes plásticas estaremos preparando a criança para a decodificação da gramatica visual, da imagem fixa e, através da leitura do cinema e da televisão, a preparamos para aprender a gramática da imagem em movimento" (p. 34).

Devido o domínio das imagens no dia-a-dia das pessoas faz-se necessário alfabetizar as crianças preparando-as para a decodificação das Imagens. Para a autora essa alfabetização deve ocorrer através de um currículo escolar que interligue o fazer artístico, a história da arte e a análise da obra de arte. Sendo que a leitura da imagem seja feita pela análise estética e crítica da imagem onde a criança tenha a oportunidade de fazer a releitura das imagens Trata-se da associação entre o entendimento da realidade do aluno e os elementos por ele percebidos na imagem. Não deve ser representação fiel, pois a imagem observada não é modelo para os alunos copiarem, é um suporte interativo. Preserva-se desta forma, a livre expressão de cada um.

Para Luigi Pareyson (1997) o ato de contemplação de uma imagem, é um estado de quietude e calma que se olha o objeto e de extrema receptividade, no qual se deixa o objeto ser, na sua verdadeira natureza. Leitura para chamar assim o acesso às obras de qualquer arte, e não apenas àquela da palavra – é, sem dúvida, um ato bastante complexo. Com efeito, trata-se de reconstruir a obra na plenitude de sua realidade sensível, de modo que ela revele, a um só tempo, o seu significado espiritual e o seu valor artístico e se ofereça assim um ato de contemplação e de fruição: em suma, trata-se de executar, interpretar e avaliar a obra, para chegar a contemplá-la e a gozá-la. (p. 201).

Para haver essa contemplação o leitor precisa executar a imagem, ou seja, decifrá-la, observá-la tal como ela é, deve interpretá-la, sendo que a  interpretação é o encontro do leitor com a forma e pode ser infinita, múltipla, pessoal e sempre nova e diversa. Cada vez que se lê uma imagem o processo de interpretação reabre-se, mesmo aquilo que se conservou da primeira interpretação é mudado em função do novo contexto, possibilitando novas interpretações. E também avaliar a imagem, que é uma reflexão baseada na bagagem cultural do leitor e na validade universal, que é o confronto da obra tal como é com a obra como ela própria queria ser indicando o seu valor artístico.

Embora existam diversas formas de se investigar uma imagem, nenhuma delas é suficiente sozinha, para se chegar a uma interpretação mais abrangente, todas poderão combinar-se para se complementarem. Neste sentido, é importante a postura do educador, conduzindo o processo de leitura, para que este não se torne apenas em respostas para questionários. Cabe ao professor uma verdadeira educação estética através de um método adequado inter-relacionando o contexto cultural com a realidade do seu leitor.

 

4 METODOLOGIA

 

A proposta deste trabalho é abordar, de forma clara e objetiva a importância da leitura de imagem no ensino de Arte. Visa enriquecer uma metodologia para o profissional de ensino elaborar a mediação. Desde os tempos primórdios a imagem tem um papel importante na sociedade e na cultura.

 Este trabalho será desenvolvido com professores atuante na rede estadual de ensino, onde será abordado o tema Leitura de Imagens, utilizando o método comparativo de Feldman (citado por Barbosa, 1991, p.20), aponta quatro estágios a serem seguidos para a leitura da imagem que são distintos, mas interligados entre si e não ocorrem necessariamente nessa ordem. São eles: descrição, análise, interpretação e julgamento.

A descrição se refere a prestar atenção ao que se vê e, a partir da observação, listar apenas o que está evidente, como, por exemplo, tipos de linhas e formas utilizadas pelo autor, cores, elementos e de mais propriedades da obra.

 Nesta etapa identifica-se, também, o título da obra, o artista que a fez, lugar, época, materiais utilizado, técnica, estilo ou sistema de representação, se figurativo ou abstrato etc.

A análise diz respeito ao comportamento dos elementos entre si, como se influenciam e se relacionam. Por exemplo, os espaços, os volumes, as cores, as texturas e a disposição na obra criam contrastes, semelhanças e combinações diferentes que neste momento serão analisadas.

O estágio da interpretação é dos mais gratificantes, pois é quando procuramos dar sentido ao que se observou, tentando identificar sensações sentimentos experimentados, buscando estabelecer relações entre  imagem e a realidade no sentido de apropriar-se da primeira.

No quarto estágio, o do julgamento, emitimos um juízo de valor a respeito da qualidade de uma imagem, decidindo se ela merece ou não atenção. Nesta etapa as opiniões são muito divergentes, pois algumas obras têm um significado especial para algumas pessoas e nenhum valor para outras. Mas é senso comum que um bom trabalho é o que tem o poder de encantar muitas pessoas por um longo tempo.

Feldman (citado por Barbosa, 1991, p. 44) sugere ainda que as leituras sejam comparativas entre duas ou mais obras, a fim de que se evidenciem as semelhanças e diferenças, possibilitando analogias e aprendizagem mais enriquecedoras. Outros autores também realizaram interessantes estudos sobre maneiras de aproximar as artes visuais de crianças e jovens como, por exemplo, Saunders, Ott, Briére, Hauser, Ragans, presentes no livro de Barbosa (1991). No entanto, todos, de uma forma ou outra, se valem dos estágios propostos por Feldman.


A leitura de imagens, de obras de arte para crianças e adolescentes é muito importante porque enriquece o repertório dos alunos, eles passam a conhecer artistas e as mensagens sublimadas em suas obras, com certeza contribui para a compreensão das variadas imagens que os cercam no seu cotidiano, conseguindo assim julgar a qualidade dessas informações visuais, ainda que não tenha a clareza da importância da leitura de imagem. Para a maioria das pessoas o texto escrito é a referencia mais importante, onde se tem a possibilidade de ler, reler e refletir. Mas não podemos esquecer que grande parte da população, não conhece a linguagem escrita, são os “iletrados”, e que o mundo para eles de certa forma, é compreendido através das informações visuais. A alfabetização visual passa a ser de suma importância. Assim sendo não basta ver as imagens, temos que aprender a ler imagens.

 

5 REFERÊNCIAS

 

https://www.crv.educacao.mg.gov.br.Acesso em: O8/03/2013

 

MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

 

https://www.webartigos.com/artigos/leitura-de-imagem-no-contexto-escolar. Acesso em: 09/03/2013.

 

BARBOSA, A. M. (Org.). Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 2001.

______. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1984.

 

 

FAZENDA, Ivani (Org). Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Ed.

Cortez, 1996. 3ª edição.

 

BUORO, A. B. Olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da

arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996.

 

 

MARTINS, M. C. et al. Didática do Ensino da Arte – A Língua do Mundo. São Paulo:

FTD, 1998.

 

 

 

 

 

 

 

 

Projeto de curso

 

 Oficina Pedagógica: Leitura de Imagens

 

 

Apresentação

 

 

Acredito na concepção do ser humano existencialista. Logo o ser humano é capaz de desenvolver suas habilidades. O professor existencialista trabalha de forma doadora dos saberes e valoriza a qualidade de suas aulas deixando conhecimento para seus alunos.

 

Se de uma forma não deu certo, tentemos de outra forma: "Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha" (FREIRE, 2002, p. 107).

 

Onde atarefa do educador é fazer com que os alunos aprendam a pensar criativamente, onde serão capazes de formular e resolver problemas desconhecidos, interagindo com outras pessoas, sabendo fazer uso das novas e modernas formas de tecnologia para investigação de novos conhecimentos para comunicação.

 

Devemos como educadores tirar o aluno da posição passiva de espectador, e induzindo-os a pensar, transformando a informação recebida em conhecimento, possibilitando o educando a crescer social, psicologicamente e intelectualmente e não apenas ser apenas meros "respondedores de perguntas".

 
Acredito que a tarefa do professor é fazer com que os alunos aprendam a pensar criativamente, onde serão capazes de formular e resolver problemas desconhecidos, interagindo com outras pessoas, sabendo fazer uso das novas e modernas formas de tecnologia para investigação de novos conhecimentos e para comunicação. Onde possam desenvolver habilidades, procedimentos, recursos e estratégias para poder ensinar com autonomia.

 

E citando Freire, buscando uma educação para a autonomia, educando para a transformação. Que veja o mundo como um tempo de possibilidades e não de determinismo. Que aceite tudo passivamente, como algo que não pode ser mudado.

 

Não desejo depositar na educação toda carga de responsabilidade e dizer que ela será redentora de todos os problemas do mundo, todas as injustiças. Seria ingenuidade de minha parte e uma visão romantizada.

 

Mas enquanto educadora posso procurar trabalhar a minha prática da melhor forma possível, fazendo com que o educando que ajudou a formar-se seja um cidadão critico, atuante, conhecedor de seus direitos e de seus deveres. 

 

 

OFICINA PEDAGÓGICA

 

Titulo: Leitura de imagens

Nível de ensino: Acadêmico Curso de Artes Visuais

Carga horária: 10 horas/aulas

 

OBJETIVOS

 

*Desenvolver no aluno do ensino fundamental a habilidade de descrever, analisar, interpretar e relacionar imagens a partir da estratégia Olhando Imagens de Robert Ott;


*Proporcionar aos alunos analise e leituras críticas a partir de imagens, possibilitando um fazer reflexivo (expressão plástica);


* Desenvolver a capacidade de observar e registrar informações.

 

*Conhecer o significado do termo esboço e colocá-lo em prática na realização de determinado trabalho.

 

 

 

JUSTIFICATIVA


Atualmente em nossa sociedade contemporânea discute-se a necessidade de uma alfabetização artística. Pois a Arte é um processo educativo e cultural que contribui para o desenvolvimento integral dos alunos. Onde valoriza os aspectos intelectuais, morais e estéticos no ser humano.


Para que a Arte fizesse parte da educação e desenvolvimento de todos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional efetivou sua presença na educação básica, através do Art. 26, §2º, que enfatiza que "o ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos" (BRASIL, 1996).


Segundo Hernández (2000), defensor da presença do ensino de Arte na escola e da ideia de educar para a compreensão da cultura visual, para ele talvez falar da compreensão da cultura visual tornar-se-ia ridículo, no atual momento em que contam são as guerras políticas e econômicas do mundo das comunicações, (...) onde dominam as leis do mercado, poderia ser visto até como uma ousadia, porém: a cultura visual não se torna um tema banal se prestarmos atenção às mudanças operadas na gestão dos museus, que atuam cada vez mais como espaços de consumo e, portanto, de produção de valores e produtos culturais (e de mercadotecnia) diversificados em função dos diferentes tipos de públicos potenciais. Além de serem espaços para produzir benefícios econômicos e reconhecimento social. Não estamos diante de uma disciplina marginal se olharmos as páginas econômicas dos jornais, onde se oferecem conselhos para investir no mercado da arte ou se estuda os resultados econômicos da indústria do desenho, da publicidade e do lazer audiovisual(HERNÀNDEZ,2000,p.27).  

Este ato de observar, ler imagens proporciona infinitas leituras e interpretações que variam de acordo com a compreensão de cada leitor, das experiências que cada um já viveu, da imaginação, das recordações passadas, ou seja, depende da bagagem de vida de cada um. Neste sentido, a imagem passa a ser vista como importante elemento de informação e quando assim explorada abre espaço para o estudo de seu potencial pedagógico, ou seja, podendo ser utilizada no processo de comunicação, além de contribuir para formação do próprio educando para conviver com esse "bombardeio de imagens" cotidianas.

Equivocadamente há quem acredite que não necessitamos de conhecimento formal para realizarmos uma leitura de imagem, mas sem esse conhecimento a leitura torna-se superficial. Desta forma a leitura de imagem dentro do contexto escolar pode contribuir para ampliar o repertório imagético e o conhecimento em arte.

Pois a imagem também é uma forma de conhecer e representar o mundo, e como as palavras produzir ideias. Portanto, a proposta adotada para realização da leitura de imagem no projeto de Curso foi a Metodologia de Robert Ott Olhando Imagens (Image Watching). Sua metodologia mostra de forma bem simples como é possível dialogar com a obra de arte.

1. Descrevendo – o aluno observa o obra a ser estudada, essa observação deve ser de um olhar cuidadoso, de certa forma deixando a arte falar primeiro. Em seguida, o aluno fará uma lista, de forma verbal, do que percebe da obra de arte que está sendo estudada criticamente, partilhando suas percepções com os demais alunos.

2. Analisando – Aqui se investiga como foi executado o que foi percebido, os elementos da composição, as técnicas e formas da obra de arte.

3. Interpretando – Considerada a mais criativa das categorias, pois fornece dados para as respostas pessoais e sensoriais dos alunos. Permite a eles expressem como se sentem. Ott sugere uma preparação antes para que os alunos possam externar suas emoções.

4. Fundamentando – Essa categoria está relacionada com o conhecimento artístico que está sendo armazenado pelo aluno. Nessa etapa, pode-se convidar o artista para uma fala ou usar vídeos com as falas dos mesmos, utilizar catálogos de exposições, publicações acadêmicas, textos de reportagem de jornal ou revista.

5. Revelando – É o ato de expressão artística, o momento da produção, o fazer artístico.

Todas as outras categorias culminam para esta abordagem de leitura de imagens favorecendo assim o aluno a descobrir através das imagens o mundo e suas formas visuais.

 A intenção é de ampliação do conhecimento para conhecer mais sobre a vida dos artistas que serão trabalhados, sua carreira artística, seu processo de produção ou ainda analisar recortes com reportagem sobre o artista ou a obra analisada, catálogos de exposição, enfim materiais que possam ampliar o conhecimento.

                                          .
Essa proposta de Robert Ott é sequencial, mas responde as propostas contemporâneas do ensino de arte, e o ensino da arte contemporânea, com sua diversidade, coloca os professores de Arte diante de questões que os leva a refletir e rever seus conceitos sobre a arte. 

                                                                       
CONTEÚDO

FACTUAIS

Dados biográficos dos artistas Oscar Niemeyer, Frank Lloyd Wright, Vicent Van Gogh, Roy Fox Liechtenstein e Kurt Schwitters. Informações presentes nas obras como o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. 

 

PROCEDIMENTAIS

Descrever imagens, analisar imagens, Interpretar imagens, Fundamentar e 
Revelar. 


ATITUDINAIS

Compreensão, respeito às diferenças e desenvolver habilidade critica.

 

As escolhas das obras para ser objeto de con desenvolver um olhar comparativo ao aluno distinguindo as propriedades visuais dos textos e, ao mesmo tempo, relacionar distintas manifestações culturais, de diversas épocas, autores e contextos. 


RECURSOS

 

Imagens de obras de arte extraídas de sites, folhas de papel em branco, lápis de cor, pincéis, tintas, canetas hidrocor, giz de cera, grafite, tesoura, cola, cola colorida, fita adesiva ,data show, papel laminado, forminhas de papel (doces de festas).

 

 

 

 

AVALIAÇÃO

 

A avaliação será feita como acompanhante de informação para reformulação pedagógica, para dar continuidade ao trabalho, para mudanças em direções mais adequadas. A avaliação continuada, bem feita, com o olhar atento para novas informações pode ser descobertas a cerca do aluno; e a partir daí, maximizar o que o aluno é capaz de fazer - obter toda a informação possível para ajudar o aluno. Os registros de avaliação refletem o desempenho do aluno num certo momento de seu aprendizado em face do momento anterior e nos revelam os avanços conseguidos e a direção a ser tomada para as novas conquistas. Devem-se considerar todos os registros de avaliação, sejam individuais ou da classe. 

 

PRIMEIRA OFICINA

Edifício Copan-São Paulo.

Oscar Niemeyer um dos nomes mais importante da arquitetura moderna brasileira e renome internacional e pioneiro por ter explorado as possibilidades de construção do concreto armado. O Edifício Copan é considerado a maior estrutura de concreto armado no Brasil.

 

1-Informações sobre:

* O artistas;

* Sobre a obra;

* Tecnica que o arquiteto usou: Concreto armado;

* Lendo a imagem.

2-FAZER ARTÍSTICO

Material: Papel para desenho,lápis de cor,canetinha.

PROCEDIMENTOS

 A partir da analise e observção da obra:

* Propor aos alunos que primeiramentte desenhem o Edificio Copan,com o auxilio de uma regua,na malha quadriculada.

* Mostrar novamente a imagem ( varias imagens do edifico para visualização),chamar  atenção par as linhas que aparecemnelas.

* Em seguida,solicitar a cada aluno que desenhe a fachada de sua moradia.

* Para finalizar ser for possível,pedir aos alunos que tragam fotografias de suas casas para obseervarem os detalhes desenhados por eles com a foto.

OBS: Esse momento antes da segunda oficina possibilita a interação entre o grupo e dar continuidade ao assunto leitura de imagens.

 

REFERÊNCIAS

Projeto Eco-Artes-Manual do professor-Ed.Positivo.

http;//revistasbrasileiros.com.br-Acesso em :06/03/2013.

 

SEGUNDA OFICINA

A casa da Cascata

Pensilvânia-EUA.

Frank Lloyd Wright-Considerado um dos mais importantes arquitetos do século XX,seu trabalho influenciou os rumos da arquitetura moderna.Lloyd dizia: A forma e a  função são uma só.

 

 

1-Informações sobre:

* O artistas;

* Sobre a obra;

* Tecnica que o arquiteto usou: Estrutura pairante sobre a àgua;

* Lendo a imagem.

2-FAZER ARTÍSTICO

Material: Papel para desenho,lápis de cor,canetinha.

3-PROCEDIMENTOS

* Esta atividade artistuca tem como objetivo levar os alunos a compreenderem e indentificarem os elementos do espaço arquitetônico;

* Inicialmente,pedir que pensem em um de seus lugares preferidos e digam cinco    caracteristicas referentes à arquitetura desse lugar;

* Em seguida, propor um passeio a um edificio,de preferencia um espaço dramatico um audtiorio ou museu.Mas isso poderia acontecer no próprio predio onde esta localizada a FABRA.

* Pedir para prestarem muita atenção aos que seus sentidos lhes disserem enquanto andam pelo escolhido;

* Instigar os alunos a perceberem o máximo as caracteristicas do espaço: tamanho,forma,materiais,cores,luz,som,etc;

* Depois da caminhada explorar novamente o local passeando com eles e instigando-os com perguntas para que os alunos compartilhem suas experiências e façam uma leitura arquitetônica do espaço.

* Após o término da vivência,pedir aos alunos que façam um desenho descrevendo o mais fielmente possível o espaço que eles analisaram.

 

REFERÊNCIAS

Projeto Eco-Artes-Manual do professor-Ed.Positivo.

Site oficial da casa da cascata.Disponível em:https://www.fallingwater.org/Acesso em: 07/03/2013.

 

TERCEIRA OFICINA

A casa Amarela-Vicent Van Gogh.

Van Gogh é considerado um dos maiores expoentes do chamado Pós-Impressionismo,vendeu apenas uma tela em sua vida.Contudo,sua obra teve influência decisiva.

A casa Amarela.1885.òleo sobre tela,76 cm x94cm.

1-Informações sobre:

* O artistas;

* Sobre a obra;

* Tecnica do artista;

* Lendo a imagem.

2-FAZER ARTÍSTICO

Material: Caneta hidrocor,giz de cera.

PROCEDIMENTO

* Assim como fazia Van Gogh,pedir aos alunos que façam um esboço-o tema é a A casa Amarela,esse esboço será para uma pintura;

* Para a realização do esboço,os alunos podem desenhar com canetas hidrocor ou giz de cera em uma folha avulsa;

* Incentivar a soltar o traço,desenhando e explorando linhas pararelas ou cruzadas,na diagonal,horizontaol e vertical,as linhas curvas,espiradas,quebradas,bem como os pontos.

 

REFERÊNCIAS

Projeto Eco-Artes-Manual do professor-Ed.Positivo.

http;//www.vggallery.com/acesso em: 09/03/2013.

Galeria Virtual das obras de Van Gogh.

 

QUARTA OFICINA

A casa-Escultura de Roy Linchtenstein-1998-Fabricada e pintada em alumínio.Galeria Nacional de Artes de Washington-Estados Unidos.

Roy Fox Linchtenstein,tornou-se um dos principais nomes da Pop Art ao criar a industria cultural e omundo das imagewns da vida cotidina norte-americana.Seus trabalhos apresentam cores brilhantes,planas e limitadas,delineadas por um traço negro

 

1-Informações sobre:

* O artistas;

* Sobre a obra;

* Tecnica do artista;

* Lendo a imagem.

2-FAZER ARTÍSTICO

Tesoura,cola,cola colorida,gliter,fita adesiva,papéis,papel laminado,fominhas de doces,lapis,caneta hidrocor,tinta,pincéis, caixas de papel etc.

 

 

3-PROCEDIMENTO

*Peça aos alunos que construam uma maquete da obra a casa escultura dee Roy Linchtenstein;

*A Infiormar que a maquete poderá ser realizda invidual ou em dupla.Para a representaçõa da casa utilizar os materiais isponivel de acordo com a criatividade de cada um ou dupla;

*Lembrar aos alunos que eles devem estabelecer relações de proporção entre as formas representadas.

*Após a realização da maquete prpor a criação de uma historia maluca sobre a casa escultural de Linchtenstein;

*Depois da realização da história que podera ser apresentada em forma de teatro, promover a audição dda musica A casa,de Vininicius de Moraes;

*Para finalizar pedir aos alunos que discutam quais as semelhanças e diferenças entre a casa de Vinicius de Moraes e a casa escultura de Roy Lichtenstein;

*Proponha que imaginem como seria a casa que a musica descreve e problematize a viabilidade de sua copnstrução.

 

REFERÊNCIAS

Projeto Eco-Artes-Manual do professor-Ed.Positivo

Roy Lichtenstein Foundation: httpp://www.lichetensteinfoundatino.Acesso:11/03/2013

Site oficial de Vinicius de Moraes. https://www.viniciusdemoraes.com.br

Acesso:11/03/2013

 

Conclusão

A obra de arte tem seus códigos e um sistema estruturado de signos e os nossos

alunos necessitam decodificá-los e o professor tem um papel fundamental nesse

processo.

O papel do professor, nesse caso, é o de mediador na decodificação dos signos  e na construção do conhecimento. Introduzir crianças e adolescentes para a leitura de elementos que compõem o vocabulário visual já era uma idéia defendida por Rudolf Arnheim e atualmente vem se expandindo através da leitura de imagens.

 Vários estuidiosos validam a importância da leitura de imagem no contexto escolar, como por exemplo: William Erwin Eisner que defende uma leitura qualitativa, Jaron Lanier dá ênfase na apreciaçãoo da obra de arte, Charles Sanders Peirce faz a integração com outras disciplinas, Edmund Feldman e Robert William Otto propõem um roteiro para a leitura.

Contamos também com arte-educadores brasileiros como Ana Mae Barbosa com aProposta Triangular, Anamélia Bueno Buoro com as categorias e Terezinha Franz que traz uma reflexção reflexão de como educar para compreensão relacionando os níveis denominados pela autora Histórico/Antropológico, Estético/Artístico, Pedagógico, Biográfico e crítico/Social.

No contexto mundial, a introdução da leitura de imagens na escola já vem sendo  um fator promordial para o dersenvolvomento do aluno na aprendizagem. se há uma estratégia didática definida ao ler imagens com os alunos,é possível ampliar o repertório imagético do mesmo inserindo imagens da cultura visual do cotidiano possibilitando assim o fazer criatividade diante do olhar.

Nessa perspectiva, entende-se que, quanto maior for a busca de  informação sobre uma determinada obra, ou seja, quanto maior o repertório  de conhecimento, mais relações o indivíduo poderá estabelecer entre os  saberes sistematizados e não sistematizados na sua leitura ou interpretação e compreensão de uma obra de arte.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Adriana Vieira

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